maio 28, 2006

Moda é coisa de boiola

Primeiramente, antes de começar, essa não é minha área de matéria, mas como eu to inútil ultimamente, vou fugir um pouco da minha responsabilidade... Só hoje ta? A parte de crônicas aqui é com o Danillo. Mas lá vou eu.

A minha escolha pra interação social nos meus tempos de colégio (Rego Barros) nunca foi daquelas consideradas as melhores pela maioria, por vários motivos que não cabem aqui dizer (eu não quero dizer). Mas até ai, tudo normal, por que numa escola onde todos usam uniformes, pouca coisa pode ser feita para se destacar entre os outros, a não ser as meninas consideradas jeitosinhas e aqueles empolgados que sempre inventam alguma coisa e provavelmente são repreendidos por isso.
Na escola os sintomas as quais vou descrever a seguir já são notados, porem não com tanta intensidade quanto em outros lugares onde as pessoas são permitidas se vestir a paisana, como eu pude perceber na Universidade Federal do Pará. Lembro que isso se repete em outros lugares principalmente aqueles de grande apelo, não digo popular, mas que lotam de pessoas incluídas nas classes mais abastadas da sociedade, mas isso é só a título de informação. O que quero dizer é: a mídia é uma mierda.

Entrar para um curso onde a maioria é proveniente de Nazarés e Teoremas da vida me ajudaram a perceber isso. Todos meus “colegas” de turma se vestem igualmente, as vezes até de uma forma ridícula, a ultima moda inventada por eles pode até ser o melhor exemplo. Eles usam uns óculos estilo Stallone Cobra, aqueles de xerife barrigudo americano, e o pior, até as mulheres aderiram a essa tendência estúpida. Tem outra, uma espécie de sandália que era o calçado oficial de palestinos e judeus antes da invenção do tênis. Notável que essa sandália, por ser feita de couro surrado e provavelmente vagabundo, deve ser extremamente desconfortável, mas todo mundo usa. Tem também uma espécie de mochila extremamente afeminada, ela é um saco com um corda que fecha a boca e essa corda serve de alça da mochila também, imaginem um saco de batatas só que preto e escrito “Alternativa” nele, e o que mais impressiona é que são os homens que usam essas coisas e não as mulheres, o que não seria tão estranho. Poderia citar outros exemplos (bermudas floridas, cabelo moicano, óculos na nuca, cabelos crespos grandes), mas já chega.
Bem, em conversa com essas estranhas criaturas (sim, me arrisquei fazendo isso) constatei que eles, e elas também, não se importam muito se o acessório ou moda adquirida ficaram bem neles, o que importa é que eles estão dentro da maldita tendência, por que realmente alguns poucos ficam bem, mas a maioria não. Aí está, onde o ser humano foi parar? O que aconteceu com a criatividade e a personalidade? Eu mesmo respondo. Na sarjeta (resposta válida pras duas perguntas). Vou terminar por aqui, por que não consigo escrever mais nada.

3 comentários:

Anônimo disse...

essa é a mais pura verdade.
e essas tendências burlescas foram constatadas na universidade federal, imaginem como é a situação nas particulares.

maldita mídia!

Anônimo disse...

Eu li, reli e concordo veementemente.
Parabéns pela observação crítica de seu quotidiano (ou cotidiano, que seja).

Anônimo disse...

"tira o óculos ou levanta"
mulher que é mulher olha p essas baitolas e pensa:"qr competir comigo!".
e na unama é a mesma situação deploravel...ate meu prfessores, q são verdadeiras moças...ai ai
o ruim ñ é a moda,
mas qm segue ela!