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setembro 08, 2009

O Retorno

Assim como o Superman, estamos de volta para alegria de uns e desespero de todos. Eu fiquei muito tempo pensando no que escrever pra esse tão aclamado retorno. Então um dia enquanto voltava de meu estagio, saboreando um delicioso “completo” de 75 cents (uma coxinha e um suco de cupuaçu, que parecia maracujá e tinha gosto de caju azedo), foi quando eu vi um cara fantasiado de Chapolin Colorado. Essa idéia me veio de imediato. Como eu tive uma infância boa. Meus heróis eram heróis de verdade. Então terminei de comer meu “completo”, rezei um pai-nosso e duas ave-marias e fui pra casa matutar um pouco.

Lembrando de tudo que eu assisti quando era um fedelho e de como isso formou o meu caráter decidi exteriorizar aqui os filmes que marcaram a minha infancia (sem conotações homossexuais).

Pra começar. Wayne's World I e II ou Quanto Mais Idiota Melhor no Brasil. Cara, esses filmes são muito bons, daqueles que te fazem rir do inicio ao fim.


Excellent...

Ace Ventura: O Detetive de Animais.


losers, losers...

A trilogia Evil Dead (Uma Noite Alucinante).

E lembrem-se, quando forem pegar o livro dos mortos não se esqueçam das 3 palavras mágicas.

Operação Condor. Este que considero o melhor filme de Jackie Chan. E que passava fielmente na Sessão da Tarde com o nome estúpido de "Um Kickboxer Muito Louco".



Footloose. aprendi a dançar assistindo esse filme (e com as musicas do Technotronic).



Curtindo a Vida Adoidado. Mais um classico da sessão da tarde.



Vou ficar por aqui, senão esse post vai ficar muito pesado.

Convocamos o Sr. Nicolas a comparecer ao nosso setor de pessoal (SEPE) e continuar com sua série.

fevereiro 24, 2008

Dicionário do Paraense

Antes de qualquer coisa, olá 2008. como todo bom brasileiro o ano novo só começa depois do carnaval. Então vamos ao primeiro post depois do ultimo.

Pará, Belém. Quantas vezes já não ouvimos alguém chamando-a de terra morena. Eu gosto de morenas. Na verdade, prefiro as morenas. Hum, melhor voltar ao assunto. Vivemos numa terra faceira, marota, peculiar e pq não, malandra. O paraense foi geneticamente programado pra ser engraçado. Basta um passeio pela cidade que vc já ouve uma piada de bate pronto, nem precisa andar muito, sem eira, nem beira. Relato a seguir uma conversa que presenciei num “Marex-Veropa”.

Senhor gordinho: e rapa, encheram de porrada um cara ontem lá perto de casa.
Cara com a camisa do Flamengo: de rocha véi?
Senhor gordinho: ô !!
Flamenguista: e qual foi a onda?
Senhor gordinho: o cara tava roubando eu acho.
Flamenguista: O que?
Senhor gordinho: sei lá... farinha!!
Flamenguista: e rapa, eu como 2 kg de farinha brincando!!

Simplesmente sensacional como um assunto aparentemente cotidiano de um belenense pode ser abordado de maneira sem igual e o que é melhor, despretensiosamente. E assim que atos normais e triviais transformam-se, sem preocupação e/ou utilização de auto-promoção, em um dia engraçado. Com caboquices e cacoetes.

Entre esses atos, destaca-se o vocabulário unicamente paraense. Que pode se tornar um entrave pra quem vem de fora, e até mesmo pra alguns daqui tbm. Não consigo não rir ao ouvir algumas dessas palavras. Que os jogos comecem.

Vamos entender o que o paraense fala:

ÉGUA: vírgula do paraense, usada entre mil de mil frases ditas, e com essa expressão, ele não tem a menor chance de errar nas concordâncias.
PAID’ÉGUA – é um adjetivo positivo. O elogio máximo que um paraense pode dar. A palavra mais divulgada fora do estado, como se fosse o tchê do gaúcho ou o uái do mineiro.
LEVOU O FARELO! - se deu mal!
PITIÚ - cheiro característico de peixe, vc consegue senti-lo com maior intensidade no VER-O-PESO, cheiro de ovo também é pitiú. É tbm um ótimo apelido pra sacaneação na hora do intervalo.
DE ROCHA – frase de vários significados, depende da ocasião em que é usada. Pode significar uma concordância com algo ou usada numa pergunta para reforçar algo que foi dito (question tag).
PIOR – termo utilizado quando se concorda ou aceita uma frase dita por outra pessoa.
SÓ-TE-DIGO-VAI! - expressão usada pelas Mães pra chamar a atenção dos filhos maluvidos, quando não as obedecem.
"HUM HUM...SÓ SE CESSE!" - ahhhh tá bom, com certeza!
TE ACOCA - te abaixa.
MUITO PALHA! - muito ruim!
TUÍRA - pó da pele de quem não toma banho direito!
MAIS-COMO-ENTÃO? - "me explique por favor!"
BORA LOGO! - se apresse!
BORIMBORA! - vamos embora
MAS QUANDO! - "você está mentindo!".
EU CHOOORO! - significa " não tô nem aí pra tí!, te vira!, dá teu jeito!".
OLHA, QUE O PAU TE ACHA! - toma cuidado!.
MANO (A) - amigo. Isso ele diz pra todo mundo... até pro cara que acabou de conhecer por um acaso, num bar, numa parada de ônibus.
ERAS DE TI MANINHO! - Como vc conseguiu isso ou fazer isso, amiguinho? É uma frase interrogativa, porém entoa-se meio exclamativa.
QUE SÓ – muito; bastante.


Contribuição: José Stélio, vulgo Miro (ajudante do Wandré).
Foto: Danillo Francisco. Médico, fotógrafo e bom vivant.

dezembro 19, 2007

Indagaçoes Pertinentes.. Férias.. Natal.. Estrogonofe

Alguns de vcs devem ter percebido que eu to, digamos assim, menos “esperto”. Tudo tem uma causa, mas as indagações que farei a seguir tem embasamento. Pelo menos fiquem com isso no subconsciente... Meus caros.

Esse mês todos ouviram falar do abalo sísmico que “supostamente” houve em Belém. Foi o maior bafafá... Só no jornal liberal passaram quatro matérias... Mas alguém sentiu alguma coisa? Eu não... Alias no momento do berecuteco eu estava dormindo. Informação desnecessária que não acrescenta em nada. Continuando... a explicação que me deram foi que o tremor só pode ser sentido em prédios altos e em terrenos instáveis. Ou seja. Os ricos que moram na doca... Mas rapaz, incrível que em Belém as coisas sempre estão muito bem divididas. Até os terremotos aqui é coisa chique... Por isso que eu piso na grama do hangar mesmo, e dane-se... Ah sim, há quem diga que isso foi obra da Cobra Grande ou Boiúna (hihihi), o pessoal de Cametá que o diga. Não preciso explicar a lenda né? Pelo amor de Deus... A cabeça fica na Sé e o rabo na Basílica. Se a cobra acordar... Farelo. Mergulharemos na baía. Dizem que foi essa maldita cobra se mexendo. Houve outro terremoto em Belém, por volta de 1977, esse sim um terremoto de verdade, casas trincadas, copos quebrados, mulheres gritando, relatos do meu pai. Coincidência ou não, se passaram exactos 30 anos. Medo? Se tremer de novo em 2037, ai sim...

Acabo de perceber que uso muitas reticências... oh!

Agora vou falar um pouco sobre o natal. Rapaz, eu adoro essa época. As pessoas tentam ser melhores pessoas, ajudando o próximo, dando conselhos e sorrindo. A falsidade é uma coisa muito bonita. Sem falar nas promoções. Não é a toa que é natal, oras. A melhor época pra dar presentes. Quando eu era muleque, mal esperava essa época pra ganhar o meu DI Joe, um cavaleiro dos zodíaco de ouro, ou ate mesmo quem sabe um Nintendo 64 com Mario Kart. Sim, esses presentes marcaram minha infância, era diversão na certa, sem qualquer conotação homossexual. Hoje não tenho mais expectativas nenhuma. O melhor que eu posso ganhar é um tênis ou uma camisa enjoada. Realmente admito, já gostei mais do natal, mas ainda é minha época favorita no ano. Principalmente por causa da broca. Muita comida de graça anualmente (de ano em ano). Contudo, bacana mesmo é ser criança nessa época. Eu por exemplo virava praticamente um retardado na espera do presente. Essa ansiedade aplicada num adulto pode até matar, acredite. E não me venham com aquela historia de capitalismo e consumismo. Vão dizer que vcs nunca quiseram que o dia 24 chegasse logo? E rasgar aqueles embrulhos. Bons tempos. Soh espero que isso não se torne em apenas mais um dia.

Em tempo, Deus abençoe as ajudantes de papai noel gostosas do shopping.

Que vcs tenham um natal feliz, meus amigos, depois a gente pensa no resto.

setembro 13, 2007

OVNI em Mosqueiro

26 de julho de 2007, quinta-feira, Mosqueiro. O famigerado dia. Estava eu na casa de meu tio em mosqueiro, na rua Cel. "alguma coisa" entre a 4ª e a 5ª (é perto da Vila), como faço todos os anos. Não vou falar aqui das maluquices que vi por lá e nem das catirobas tradicionais. O sobrenatural é o assunto de hoje.

Eu estava na sala, assistindo às competições de belas mulheres de maiô e sem calcinha na ginástica rítmica. Quando meu pai me chama, chego lá e ele aponta pro céu sem dizer nenhuma palavra. Eu olho e noto uma luz alaranjada que se move lentamente. Pensei “é um balão, ora bolas”. Mas aquilo me intrigou. Olhando melhor. A luz estava alta demais pra ser um balão, estava entre as nuvens. E movimentava-se devagar demais pra aquela altura. Falando em movimentos, o objeto tbm se movia em zigue-zague (pra lá e pra cá, pros leigos) tanto de um lado pro outro quanto de cima pra baixo. Curioso não???

Imediatamente passou pela minha cabeça a historia do chupa-chupa (e uma musica da Xuxa), não seus pervertidos, pra quem não sabe chupa-chupa foi um caso que ficou famoso no Brasil e no mundo inteiro na década de 70, conhecido como caso Roswell Brasileiro. Ocorreu em Colares, uma ilha próxima de Belém e mais ainda de Mosqueiro, onde os moradores eram atacados por ovnis, feridos e diziam que o sangue deles era sugado (por isso chupa-chupa). Isso rendeu uma operação secreta do exercito, intrigas, conspirações e mortes suspeitas. Enfim, tudo isso e o que eu vi no Linha Direta se passou pela minha cabeça em questão de segundos, tudo regado a trilha sonora de Lua de Cristal.

Voltando ao assunto. Minha prima, astuta como sempre, pegou o celular e filmou o objeto, não dá pra perceber direito também porque a luz se movia muito lentamente. Muitos de vocês não vão acreditar em mim, mas eu sei que eu vi, e toda rua tbm, e provavelmente metade de mosqueiro. Então, meus amigos, fiquem de olhos abertos. A verdade está lá fora.

Infelizmente, até o dia dessa postagem, minha prima não me enviou o video do celular dela. existe outro video de 7 segundos feito por mim no celular do meu pai, mas como eu nao tenho como passar o video pro pc pela falta de um cabo, uma ajuda seria bem vinda.

Enfim, a foto abaixo foi tirada na cidade de Phoenix, no Arizona, numa apariçao que apareceu por la (sim, estou sendo redundante), mas foi mais ou menos isso que eu e toda a rua vimos.

Tirem as crianças da sala. Espero ter conseguido assustar alguma garota.

setembro 01, 2007

Coisas Que Eu Não Entendo


As vezes eu queria poder falar com Deus, Jeová, Alá, Athena, sei lá, alguém que me explicasse algumas coisas.
Primeiro os jogos de voleiball. Ora porra. Assistindo ao Pan, no jogo Brasil X México. Percebi que os árbitros frescaram porque os dois times estavam com short verde. E eu me pergunto, pra que??? Se os dois times vão ficar um em cada lado da quadra, não existe impedimento, nem falta nesta porcaria de esporte. Por isso que não faz sentido em minha cabeça. Alias, ninguém tira da minha cabeça também que vôlei é esporte de moças!!!
Outra coisa que eu não entendo. Os adolescentes contemporâneos, eles são no mínimo lunáticos. Principalmente quando se trata de fotografias. Pra que colocar a língua pra fora hein? E outra. Por que tirar fotos no banheiro do shopping??? Isso é mania, notadamente no orkut. E eu não sei explicar tal coisa.
Bem, os bancos. Esses que guardam nosso dinheiro e roubam pra cacete. Eles têm uma taxa, vejam só vcs, pra cheques sem fundo!!! Mas como, se a conta é sem fundo, oras.
Coisas da natureza também me intrigam. Como por que o açúcar escurece a tonalidade do açaí? E o pior, o sal light. Como é que conseguiram fazer um sal light? (será que ele tem pouco açúcar?).

Com certeza existem outras coisas, mas a minha falta de criatividade recente me impede de escrever mais. E se alguém tiver respostas pra qualquer uma destas, faça o favor.

E pra terminar, uma dica: quando vocês tiverem 6 anos, não joguem as Barbies de suas amigas em baixo do ônibus, uma das donas das bonecas pode crescer, ficar gostosa, ainda guardar mágoas, e nem olhar pra tua cara.

agosto 15, 2007

A Fina Arte de Esperar na Parada de Ônibus

Todo mundo que se preze, do mais nobre morador do Julia Seffer até o mais absoluto almofadinha da sociedade, pelo menos uma vez na vida, se viu esperando um bonde numa parada. Mas não pense nisso como uma coisa ruim, meu caro leitor, é simplesmente algo que acontece, é inevitável, assim como a morte e as novelas mexicanas.

E é justamente neste ponto que queremos ajudá-los, meus amigos. Esta arte milenar, as vezes requer uma malícia, uma malandragem, para que você passe ileso por essa experiência estapafúrdia. E não fique com cara de idiota perante os outros freqüentadores de parada de ônibus. Sem mais delongas. Que os jogos comecem!

Naturalmente, não conta aquelas vezes em que você chega na parada e por milagre, o bonde que você ta esperando passa logo depois, como que por um plano divino. Eliminem essa hipótese. Estamos falando aqui daqueles dias que você tem que chegar na aula cedo, ou o cinema vai começar em 10 minutos e tu tem que pegar o Marambaia-ver-o-peso, ou pior, você precisa chegar em casa urgentemente por um motivo de ordem natural (arriar um barroso). Sim, todos sabem do que eu estou falando. Quem nunca ficou 45 minutos na frente do Castanheira esperando o Marituba-São-Bras ou na Estação das docas esperando o Canudos-Pre.Vargas???

E é ai que o treinamento passado praticamente por instinto vem à tona. Comecemos pelo trivial. Imaginem vocês na parada meio dia e ta aquele sol filhodaputamente quente e estrategicamente direcionado torrando as tuas costas (evitem usar camisetas). Paradas de ônibus geralmente não tem árvores por perto e aquelas porcarias de abrigo não protegem ninguém, entretanto, por alguma explicação, talvez até arquitetônica, sempre tem um poste de luz nas redondezas. Aquela sombra feita pelo poste parece como um oásis. São lugares muito valorizados e disputados, portanto não marque toca e não saia de sua vaga por qualquer motivo, cuidado com os alarmes falsos, os famosos e malditos ônibus que não param pra você. É a tal da historia de contar com o ovo na cloaca da galinha.

Em contrapartida a isso, existe a hipótese dos dias chuvosos. Nesses casos, o abrigo só tem uma função social, que é a pessoa subir no acento para fugir da chuva e também evitar que os carros aloprados joguem água/lama nele. É até engraçado ver isso, você passa e pensa “deveram!”. Mas sempre tem alguém que pensa “olha só, coitados, isso é um absurdo”. E em resposta você pensa tbm “hummm, quer mordomia? Vai morar na Suíça, viadinho!”. Enfim, ninguém gosta de pegar chuva, e de algum jeito arranjam uma forma de se proteger, mesmo que sejam as partes mais importantes do corpo, como a cabeça ou o lado da calça que ta o celular. E pra isso serve de tudo, abrigos, postes, muros, beiradas e até outras pessoas. Sempre se colocando de contra o vento, é claro. E lembrem-se, movimentem-se o mínimo possível, eu não sei direito porque, mas eu vi isso no Fantástico uma vez.

A ultima malemolência está relacionada à grana, ora, todo mundo que pega bonde precisa, pelo menos de 75 cents (65 pra quem mora em Ananindeua, firme né). Evitem contar suas moedinhas na parada, alem disso atrair a atenção de gatunos, atrai também ações importunas do destino, como uma moeda cair de sua mão e rolar pra vala, acontece. Isso é uma desgraça. Olhem só vocês, o espírito natalino nunca está presente nas paradas de bonde, repito, nunca! Então, se vocês não tiverem ou por algum infortúnio perderem o dinheiro, comecem a considerar a volta pra casa a pé (eu já voltei do rego barros pra casa andando [duas vezes]), porque ninguém na parada vai te emprestar essa grana, triste, mas infelizmente é assim.Enfim, esperar numa parada de ônibus é um ato social de um ser humano meramente transitório. Vocês não vão conhecer o amor de suas vidas lá, e nem arranjar um emprego (a não ser que vocês estejam querendo vender doces e/ou guloseimas).


Ta bom, esse texto não foi dos melhores, podem me criticar, mas comentem.

janeiro 18, 2007

mulheres, tudo que vc sempre quis saber, mas nunca teve coragem de perguntar

De muitas criaturas misteriosas que habitam nosso planeta, a mais incompreensível do ponto de vista masculino ainda é a mulher. Séculos após sua criação, que de acordo com algumas teorias descende diretamente da costela de Adão, as fêmeas continuam intrigando o sexo oposto com atitudes e reações que permanecem indecifráveis. Com isso em mente, investigamos alguns comportamentos tipicamente femininos e analisamos todos os seus pormenores, tentando falivelmente compreender seus significados e utilidades.

1 - Relação sutiã x calcinha
É comum observar em lojas de departamento que as mulheres têm o costume de adquirir em uma mesma compra dois sutiãs e cinco ou seis calcinhas. Tal relação numérica permanece obscura diante da capacidade masculina de entender tais conceitos. Usariam as garotas um mesmo sutiã por quatro ou cinco dias seguidos sem lavá-lo?
Especulação: As garotas têm consciência de que na hora do “vamô vê” nenhum cara perde muito tempo reparando na parte de cima de sua lingerie, e por isso economizam uma grana na hora da compra (para gastar esse extra em sapatos).
Realidade: Não é sempre que as garotas precisam usar sutiã. Existem blusas que não exigem a peça, portanto elas não sentem a necessidade de possuir tantos. Por outro lado, a calcinha segue como parte indispensável do vestuário feminino.

2 - Idas em dupla ao banheiro
Analisando friamente casais amigos durante uma festa, na escola ou em qualquer outro lugar, é perceptível o fato de que as moças costumam convidar umas as outras para irem juntas ao banheiro. Mas na real o que elas fazem juntas dentro do W.C.?
Especulação: Acreditamos que provavelmente existe uma mesa de pingue-pongue dentro do banheiro feminino, o que obviamente implica no fato de que as mulheres carregam em suas bolsas raquetes de madeira.
Realidade: As garotas acham que o banheiro é um lugar muito solitário e apreciam a companhia das amigas, pois o local é ideal para comentários ácidos sobre a noitada, os rapazes e as roupas das outras moças do recinto. Além disso, ao irem juntas ao banheiro elas acreditam não estar perdendo nenhum segundo da balada.

3 - Mistérios da menstruação
Enquanto algumas mulheres parecem nunca menstruar, outras possuem o hábito de permanecer de TPM durante 25 dias do mês. Mas afinal de contas, o que acontece com os hormônios dessas garotas durante esse intrigante período de suas vidas?
Especulação: Provavelmente as mulheres não sentem absolutamente nada nesta época, mas como para elas o fato dos homens não mestruarem é injusto, o estresse e as reclamações acabam sendo utilizados como retaliação.
Realidade: De acordo com nove entre cada dez mulheres, a TPM potencializa sentimentos como a tristeza e a raiva, deixando-as desconfortáveis e extremamente nervosas. Mas pontuar uma razão para tal comportamento não foi possível até hoje (e, cá entre nós, acabaria com a graça da coisa).
4 - Depilação
Ainda é difícil de acreditar que as mulheres se sujeitem a verdadeiras sessões de tortura que consistem na depilação. Seja com cera quente, cera fria ou gilete, é complicado para o homem entender como alguém consegue periodicamente participar desse tipo de ritual (apesar de todos apreciarem os resultados!).
Especulação: Naturalmente as garotas acham que são mais inteligentes que os rapazes (o que nem sempre é mentira), mas elas precisam encontrar uma maneira de provar que além disso são mais fortes do que eles. Daí a depilação.
Realidade: Elas se sujeitam a isso porque acham que pêlo é nojento. E só.
5 - Cuidados com os cabelos
Um rapaz moderno não precisa de mais do que um frasco de shampoo para tirar a sujeira do cabelo. Porém, para grande parte das mulheres, o box acaba virando uma espécie de depósito de marcas e patentes de shampoos, condicionadores e produtos relacionados. Mas pra quê elas precisam de tantos tipos se, no final das contas, cabelo é tudo igual?
Especulação: As mulheres precisam agregar tarefas para, na hora do banho, perderem mais tempo e irritarem seus parceiros que, pacientemente, as aguardam na sala com a família dela.
Realidade: Elas acreditam que cada shampoo possui uma função indispensável: dar volume, reduzir o volume, definir cachos, hidratar, dar brilho, tirar resíduos...e coisas desse tipo.
6 - Fascínio por sapatos
Seguindo o mesmo raciocínio utilizado no caso dos shampoos, grande parte das garotas desenvolve uma relação íntima com calçados em geral. Sapatos, sapatilhas, sandálias, chinelos...não importa. Elas são fascinadas por esse tipo de peça e quando podem gastam verdadeiras fortunas adquirindo novos modelos (que aos olhos masculinos parecem desconfortáveis ao extremo). Porque?
Especulação: É...bem...talvez elas...quem sabe...não sei.
Realidade: Para as mulheres sapato é tudo. Elas acreditam que cada calçado foi projetado para uma ocasião e só deve ser utilizado com um tipo específico de roupa. Por isso a quantidade abusiva no armário de casa.

7 - medo de baratas
Mais do que um clássico feminino, o medo de baratas ultrapassa gerações e persiste como um dos grandes males relacionado às mulheres. E a grande questão permanece: como é possível temer uma criatura minúscula que não possue veneno, ferrão, espinho ou mandíbula afiada?
Especulação: As baratas produzem um tipo de zumbido que não é detectado pelo sistema auditivo masculino, o que aflige as mulheres (e os baitolas tbm, diga-se de passagem) e as impossibilita de atuar contra tais criaturinhas.
Realidade: As mulheres não temem as baratas, mas tem muito nojo delas. E o fato de tais insetos se movimentarem com rapidez só colabora para o aumento de tanta admiração.

junho 17, 2006

Crônicas de um rapaz desesperado

Olá meus caros bocós...
Estreamos hoje a sessão de entrevistas com uma impressionante história contada à um de nossos redatores por alguem que nao podemos revelar (mas que o próprio besta se entrega durante a história)... vocês vão saber quem é.
Pois é, o nobre rapaz conta o que aconteceu com ele durante um daqueles que ele imaginava ser um dia comum quando se dirigia ao seu cursinho preparatório. Porem se revela uma intrigante e estapafúrdia aventura em busca de apenas um pouco de dignidade. Divirtam-se... e não esqueçam de comentar, assim nos faz sentir que não estamos fazendo isso em vão.
obrigado
Ovos duros - Equipe de Jornalismo e Entretenimento
Crônicas De Um Rapaz Desesperado

Quando eu estou prestes a descer do ônibus... Porraaaa... Não é que me dá um colapso agudo do 3° grau (uma vontade de passar um fax filha da puta). Meu irmão pensa num cara que esfregou o dedo (ritual usado pelos Celtas pra passar a dor de barriga; um costume presente até os dias de hoje. Sem embasamento científico).
Quando eu desci do ônibus, o colapso agudo do terceiro grau não tinha acabado de evoluir para o colapso agudo da quarto grau elevado a quinta potência....
Pronto o que era tragédia se tornou uma desgraça... O Julia nunca foi tão longe naquele momento. O meu coração disparou.

Calma...

Não tire conclusões precipitadas meu caro leitor.

Impulsionado pelo crescente fluxo de adrenalina... Meu cérebro emitia contínuos sinais para as terminações nervosas do meu intestino grosso (em outras palavras, doido, arreia esse barro que aqui ta foda.... Ou tu caga ou tu se fode).

Cada sinal de transito era... Uma ameaça.

A cada lombada... Uma possível desgraça.

A cada buraco... Um desespero.

Aquela sensação de mal estar... Tu começa a suar frio... A tremer na perna. Só que agora, as pontas das minhas unhas pareciam vibrar incessantemente.
Anos e anos de treinamento nas montanhas do Julia com o mestre Nyo Roy. Veio aquela mensagem subliminar: "lembre-se, o verdadeiro poder está dentro de você, concentre-se no seu objetivo”. Foi aí que me lembrei da técnica centenária dos Ovos Duros™... Uma técnica antes fútil, trivial... desconsiderada por muitos estudiosos do kung-fu. E se trata apenas de exercícios para as nádegas e que agora era vista como a minha única salvação.
Ainda restavam dez sinais para a minha chegada no Julia... Após analisar as possíveis situações que eu iria passar, tais como:

1) Sair do ônibus e passar um fax atrás de um arbusto.
2) Tentar pegar um táxi (mas estava sem dinheiro).
3) Me borrar todinho e ser zoado pelos passageiros.
4) Entra o amor da minha vida no ônibus e eu literalmente ia me esfacelar todinho ao lado dela...

Minha técnica adicionada ao kaioken do Goku já estava se esgotando. Restavam apenas três contrações, no máximo quatro. Tudo estava perdido e eu me via parado no sinal do entroncamento. Quando de repente, Deus ao ouvir minhas preces, me enviou um sinal... Eu já estava na ultima contração.... A figa parecia não surtir mais efeito... Entregava a Deus... E eu entreguei. Quando uma senhora sentada no seu estabelecimento de materiais de construções. Mais ou menos com uns 40 anos, de estatura baixa e passiva me chamou atenção por sua humildade, conversando com um de seus subalternos olhou para mim dentro do ônibus...
Em frações de segundo puxei acordinha do ônibus que parecia mais uma corda de salvação para entrada na casa de Deus. O sinal tocou como um pedido de socorro desesperado (motora abre a porra dessa porta, senão eu to fudido e vou me cagar aqui mesmo). Meu irmão, eu nem senti o chão fixando o meu olhar naquela singela senhora. E com pouquíssimas palavras ela entendeu a mensagem com meu olhar tipo (tia eu tenho que fazer coco agora senão a senhora vai ter sérios problemas com o seu assoalho).
Foi como transar duas vezes em seguida atingindo o nirvana. Um alivio espiritual. Foi o melhor coco da minha vida. O meu espírito parecia ter descarregado todas as minhas energias negativas.
Devo parar por aqui meu caro, devo ir. Quem sabe em uma outra hora continuo minhas histórias.

maio 31, 2006

E por falar em moda...


Por Danillo Francisco


Como parte de minhas publicações (bronquites crônicas), aí vai um texto que ninguém vai gostar.

As pessoas, como excelentes capitalistas que são, sempre sonham em possuir um carro superesportivo enceradinho na garagem, tipo Audi TT, Porsche Carrera ou, pros mais soberbos sonhadores, a lenda Ferrari, mas nunca conseguem por motivos óbvios: falta de grana. Mas brasileiro que é paraense sempre dá um jeito, mesmo que seja de forma ridícula, com requintes de crueldade.

Issso acontece em todo o Brasil, mas a situação se agrava em Belém justamente pelo fato de as pessoas serem paraenses (sem apologia racista) e possuírem uma cultura naturalmente cabocla (etimologicamente, cabocagem/cabocada/macaquice).

Num país 'em subdesenvolvimento' como o nosso (Brasil, pros amigos que acessam da Suécia entenderem), possuir um veículo automotor é um luxo, mesmo que este seja com o motor mais fraco da categoria ou que nem categoria tenha. Atualmente, a válvula de escape pra isso é o "Tuning"; a arte de personalizar um carro na tentativa de reproduzir as características dos veículos esportivos de acordo com o gosto do proprietário, o que dá uma margem imensa pro mau-gosto. O carro pode ser fraco como for, mas se estiver "tunado" (personalizado) é outra história! E isso automaticamente significa mais prestígio social; ou menos, dependendo do senso crítico do observador.

Na verdade, o Tuning sempre existiu, mas hoje ele é tido como febre devido à influência de jogos de video game e filmes com apologia ao Tuning cujos nomes merecem ser citados, porém eu não quero citar (estou puto). Desde que eu era pequeno (lá pro começo dos anos 90) eu já ouvia meu tio dizer que estava querendo "envenenar" o Chevrolet Monza que ele tinha. A diferença daquela época pra agora é que não fabricavam tantos bagulhos pra instalar no carro a ponto dele ficar parecendo um carro alegórico. E isto tem influência direta da mídia; naquela época não passava "Velozes e Furiosos" no cinema, e sim, "Christine - O Carro Assassino" no SBT. Dito e feito: meu tio sensatamente colocou película da mais forte (que foi veemente retirada numa Blitz) e só. O carro dele era preto, 4 portas, peliculado, ou seja, o suficiente pras catyrobas de Mosqueiro ficarem loucas.

Mas hoje não. Os proprietários de veículos acoplam na lataria de seus carros comuns peças dos mais variados e ridículos formatos, variando de um aerofólio do tamanho de uma asa delta na parte posterior a "leds" (light emission dispositives), pequenas lâmpadas tipo de árvore de natal, no local de saída do esguicho do pára-brisas (seria pra iluminar a água que limpa o vidro?). Na realidade, o que mais me insulta é essa banalização diária da cultura automobilística e a falta de senso de ridículo por parte dos donos desses carros.

Voltemos ao conceito de poluição visual aprendido no Rêgo Barros (caderno da 5ª série): "Qualquer coisa que incomode as pessoas quando vê uma placa feia ou aut-dor". Entenderam? Acho que não. Então vamos ao conceito existente no site da Joana Prado, vulgarmente conhecida como Feitiçeira (e bote vulgar nisso): "Poluição visual pode ser definida como qualquer tipo de 'agressão' aos olhos da população". Apesar de achar que não foi ela quem escreveu isso, vamos ao que interessa: carros tunados de forma inescrupulosa pelo povo ficam uma merda e isso faz doer meu cérebro.

maio 28, 2006

Moda é coisa de boiola

Primeiramente, antes de começar, essa não é minha área de matéria, mas como eu to inútil ultimamente, vou fugir um pouco da minha responsabilidade... Só hoje ta? A parte de crônicas aqui é com o Danillo. Mas lá vou eu.

A minha escolha pra interação social nos meus tempos de colégio (Rego Barros) nunca foi daquelas consideradas as melhores pela maioria, por vários motivos que não cabem aqui dizer (eu não quero dizer). Mas até ai, tudo normal, por que numa escola onde todos usam uniformes, pouca coisa pode ser feita para se destacar entre os outros, a não ser as meninas consideradas jeitosinhas e aqueles empolgados que sempre inventam alguma coisa e provavelmente são repreendidos por isso.
Na escola os sintomas as quais vou descrever a seguir já são notados, porem não com tanta intensidade quanto em outros lugares onde as pessoas são permitidas se vestir a paisana, como eu pude perceber na Universidade Federal do Pará. Lembro que isso se repete em outros lugares principalmente aqueles de grande apelo, não digo popular, mas que lotam de pessoas incluídas nas classes mais abastadas da sociedade, mas isso é só a título de informação. O que quero dizer é: a mídia é uma mierda.

Entrar para um curso onde a maioria é proveniente de Nazarés e Teoremas da vida me ajudaram a perceber isso. Todos meus “colegas” de turma se vestem igualmente, as vezes até de uma forma ridícula, a ultima moda inventada por eles pode até ser o melhor exemplo. Eles usam uns óculos estilo Stallone Cobra, aqueles de xerife barrigudo americano, e o pior, até as mulheres aderiram a essa tendência estúpida. Tem outra, uma espécie de sandália que era o calçado oficial de palestinos e judeus antes da invenção do tênis. Notável que essa sandália, por ser feita de couro surrado e provavelmente vagabundo, deve ser extremamente desconfortável, mas todo mundo usa. Tem também uma espécie de mochila extremamente afeminada, ela é um saco com um corda que fecha a boca e essa corda serve de alça da mochila também, imaginem um saco de batatas só que preto e escrito “Alternativa” nele, e o que mais impressiona é que são os homens que usam essas coisas e não as mulheres, o que não seria tão estranho. Poderia citar outros exemplos (bermudas floridas, cabelo moicano, óculos na nuca, cabelos crespos grandes), mas já chega.
Bem, em conversa com essas estranhas criaturas (sim, me arrisquei fazendo isso) constatei que eles, e elas também, não se importam muito se o acessório ou moda adquirida ficaram bem neles, o que importa é que eles estão dentro da maldita tendência, por que realmente alguns poucos ficam bem, mas a maioria não. Aí está, onde o ser humano foi parar? O que aconteceu com a criatividade e a personalidade? Eu mesmo respondo. Na sarjeta (resposta válida pras duas perguntas). Vou terminar por aqui, por que não consigo escrever mais nada.

maio 21, 2006

Marketing Multinível para leigos



Algum de vocês já ouviu (ou caiu) nisso? Fiquem com suas respostas alojadas bem aí no subconsciente. Em primeiro lugar, precisamos definir o que seria esse tal "marketing multinível". Trata-se de uma estratégia comercial que surgiu no final dos anos 70 nos Estados Unidos com a filosofia básica de vender produtos de grandes empresas através de distribuidores (pessoas anatomicamente humanas), numa base hierárquica, para o mercado consumidor (como eu e você). Mas esse mesmo você que lê este texto (muito puto) deve estar se perguntando: "Ora merda, mas essa estratégia não é a mesma do mercado tradicional?". PÉÉÉN!. A resposta é "não"; é é aí que começa a merda.

A diferença do marketing multinível para o mercado tradicional é que a empresa recruta distribuidores do seu produto e estas podem convidar seus amigos para também serem distribuidores (como numa espécie de Orkut com fins lucrativos), porém subordinados à primeira. Se você, como participante dessa condição, conseguir convidar pessoas para serem seus "discípulos", você ganha uma porcentagem do lucro destas pessoas, além de que, se conseguir convidar muitas pessoas ou ser um grande vendedor, a empresa pode até conceder viagens de turismo e grana, muita grana (sim, o suficiente para comprar BMWs). Mas esses barões multinível são geralmente os pioneiros, que lucram de forma exponencial os rendimentos percentuais gerados por todo o resto da pirâmide; como uma progressão geométrica dos lucros. A onda é que em muitos países isso é ilegal.

O papo das empresas é sempre o mesmo: independência financeira, trabalho em casa ou oportunidade de negócio próprio. Confesso que já fui convidado para participar e nunca me senti uma pessoa ilustre por esse motivo. Os que me convidaram são somente conhecidos meus e pensaram que eu seria mais um espertalhão querendo vender e criar filhos (netos, bisnetos e assim por diante) em esquema piramidal e alienante.

Minha raiva não se refere ao processo de vendas propriamente dito, e sim à mediocridade dos vendedores. Essas pessoas, quando foram me convidar para o esquema, chegaram pra falar comigo de uma forma totalmente diferente da que me tratavam antes de serem parasitas. Mas nem por isso eu quis ser amigo deles. Acho que também não preciso ser inimigo.

Para os vendedores, tudo parece um mundo maravilhoso, mas esta situação gera os famosos amigos parasitas de nossa classe média que, ilusoriamente (e desesperadamente) se enfiam nesta modalidade de venda sonhando com as malditas cifras enquanto tentam diuturnamente nos convencer para que compremos o produto (mesmo quando sabem que não temos condições de adquiri-los); já que quanto mais eles vendem, mais ganham comissões e ainda cresce seu prestígio dentro da mini-sociedade hierárquica dos vendedores multinível (sim, eles têm reuniões e eventos). São um bando de babacas que sonham em ficar ricos às custas dos outros (os otários). Se você não tem um amigo que venda produtos em estratégia multinível, considere-se uma pessoa feliz.

Mas não confundam os produtos "Natura" e "Avon" (que nossas progenitoras adquirem quando recebem seus salários) com aqueles envolvidos no marketing multinível. A diferença é que os distribuidores desses produtos (geralmente pessoas do sexo feminino) estão diretamente vinculadas à empresa, recebendo comissões e não possuindo uma escala hierárquica. Ou seja, nenhuma vendedora de Avon é melhor do que a outra. A não ser que ela seja parecida com minha namorada (lembrando que minha mulher não vende nada disso).

Uma das justificativas desse processo é: "As pessoas compram produtos de quem elas mais confiam, seus amigos". Isso é ilusão; em primeiro lugar, porque não é o amigo quem fabrica o produto e, em segundo, porque é burrice mesmo e não se fala mais nisso. Só as pessoas mais ingênuas fazem isso. Até porque um amigo vendedor geralmente não é teu amigo de verdade.

O que mais me chama a atenção é que uma estratégia de quase 30 anos tem tido sucesso no Brasil (talvez por ser um país onde até a classe média é burra). Por exemplo, o "suco de NONI" (garrafa de 1 litro), campeão de vendas do marketing multinível internacional, custa R$150. Lembremos que 1 litro de gasolina no Brasil (mesmo com a independência de petróleo) custa, em média, R$2,65, e todo mundo reclama. A diferença é que o suco de NONI tem vitaminas, minerais e há evidências de que ele previna o câncer (tipo o açaí, do grosso). Outra diferença é que foi publicado um artigo científico alegando que o NONI provocou toxicidade hepática em dois consumidores, sendo que um deles precisou de transplante de fígado. Incrível mesmo...

maio 12, 2006

Futebol mundial a nível de Brasil

Através da analise de jogos recentes, particularmente, Barcelona X Inter e Corintians X River Plate, entre outros. Algumas coisas são notorias e no mínimo estranhas. Sabemos que o esporte Bretão é conhecido pela estrema falta de educação em todos os sentidos, tanto na falta de polidez quanto na pouca educação propriamente dita, um esporte masculino com todo tipo de brutalidade e estupidez. E as vezes isso pode até ser considerado um elogio. E vocês devem estar pensando “onde esse cara quer chegar?”. A resposta é simples, “Em lugar nenhum”.

Victor Valdez, goleiro-modelo do Barcelona. Notem
que o cabelo nem meche!
Depois desse inicio sem noção, que não informou nada, e só serviu pra alongar um pouco a matéria (sinceridade é o nosso forte) é que chegamos ao que realmente é o alvo disto. O aumento do abaitolamento do futebol. Isso mesmo, ora bolas, que historia é essa de metrosexualismo? E ainda, depois de assistir aos jogos mencionados, é perceptível que os times estão primando pelos chamados “jogadores-modelos”. Jogadores com rostinhos bonitos e que se arrumam pro jogo como se fossem pro aniversário da sogra. Mas isso não é uma pratica recente, os jogadores da Itália, onde requisito básico pra jogar na segunda divisão é ter olhos azuis. Preconceito? Talvez. Mas lá funciona.
Esse é o principal motivo do aumento do numero de mulheres nos estádios. À uns 10 anos atrás (quando eu ia pro estádio com meu pai) se aparece uma mulher, era motivo pra se festejar já, o time ganhando ou perdendo. Essa foi a conseqüência boa.
Por isso é louvável a atitude de alguns jogadores que entendem o que está havendo e procuram “enfeiar” o futebol. Ronaldinho gaúcho por exemplo (por obséquio, com toda essa grana ele poderia pelo menos ter ajeitado os dentes), e por que ele é o melhor do mundo? Com certeza não por causa da beleza. É justamente nesse ponto que queremos chegar, Ronaldinho preenche o espaço vazio deixado por Pelé (cabeça de ventilador) e Maradona (sem comentários). Há ainda aqueles ainda que receberam o dom da beleza e tentam esconde-la como Roger do Corintians, que deixa aquela barba canalha e se careca de vez em quando. Podemos citar outros como, Garrincha (alicate), Ronaldo (boca de caçapa), Junior Baiano (cruz credo), Edmundo (cara de golfinho), Casagrande (boneco de Olinda) e como não se esquecer de Amaral, grande Amaral.
Enfim, como isso é como dar murro em ponta de faca, defendemos a volta do futebol arte, bonito e feioso.
Esse é o Amaral